domingo, 1 de março de 2009
Water - um filme sobre liberdade e revolução
Water é uma produção conjunta Índia/Canada. Ambientado na década de 30 na Índia, década turbulenta e de grandes transformações devido a defesa da Satyagraha feito por Mahatma Gandhi. Durante mais de uma dezena de anos, Gandhi irá disseminar a desobediência civil através da “resistência passiva” por toda a Índia, tendo a “Marcha do Sol” como um dos momentos cruciais.
O filme conta a história da menina Chuyia de 8 anos. “Chuyia já é viúva, e nunca conheceu o marido. De acordo com a tradição, Chuyia é enviada para uma casa que acolhe viúvas - uma casa onde estas são obrigadas a ficar, isoladas da sociedade, até ao final das suas vidas, sem que possam alguma vez voltar a casar”. Na concepção religiosa dos Hindu da época, com a morte do marido, a mulher assumirá uma condição de meia-morta, como se a mesma tivesse de certa forma falecido igualmente. Chuyia não adpta-se a essa condição, apesar de ainda muito jovem, irá ser a indutora de uma reflexão acercada da condição de vida daquelas mulheres.
Um filme lindo, que mescla a reflexão e meditação daquelas mulheres acerca da opressão que vivem - uma revolução pessoal, junto ao avanço das idéias libertadoras de Ghandi, que no período encontra-se em liberdade e em perigrinação pela Índia – uma revolução social. A mescla de duas revoluções necessárias de caminharem juntas, não mudaremos o mundo sem mudarmos internamente, não ficaremos satisfeitos com nossa mudança interna sem lutarmos para mudarmos o mundo. Uma apenas, será fracassada, esse é de certa forma um dos ensinamentos de Sidarta Gautama.
http://www.youtube.com/watch?v=tvrV61XyebU&feature=related
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
poemas de ronald(fragmentados)
pé do vento
ao pé do prédio
da uma fresquinha
e como é bom
asa tanta passarinho
voa seu bico
direto ao som
a paisagem de telhado
briga santa tropéu do dia
eu não quero
que me entendam
entendam a vida
a alegria
................
na corja do dia a adia
junino meu coração
tarde claridade honesta
sabor bom de sobra
me preparo pra um poema
nupcial que nem piscina
que me aponte o lápis
e o olor di tí aventura
do alto da cor da parreira vejo
o nosso real realejo
sem perigo
............
o teu pecado
mais lunar é viver
vila aliança
a comarca do vento
............
RONALD AUGUSTO
www.poesiacoisanenhuma.blogspot.com
www.poesia-pau.blogspot.com
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
domingo, 22 de fevereiro de 2009
photos by :Yogesh -Degloor, Maharashtra /INDIA
sábado, 21 de fevereiro de 2009
SAMBUCA NIGHTS / CAESAR SENGUPTA/Mumbai-India
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
fragmentos de:homem ao rubro/ronald augusto
mas se aparece relampago
é que negro ficou
com raiva raiva
e fez da vida dele um poema puto da cara
uma cachoeira complicada
um carecimento
de brincar no aroma
dos tambores
......................
amor namorado
de memória pua
murmúrio de
briga
ancestre a nua
.........................
fincada no vento
tua casa sem bossa
cria das senzalas
grita canção nossa
fragmetos do livro >HOMEM AO RUBRO
RONALD AUGUSTO
sábado, 14 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
pois a palavra que eu tenho
não é
das melhores como
vou dizer
não é a palavra pálida paz
não é a palavra guerra
ou como querem as más linguas que eu
tenha fé na palavra de quem
procura para alegria
aquela palavra que parece ser a mais certa
vem aqui meu preto
me faz um favor
[vê de onde eu tiro o favo]
poema de Ronald Augusto
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
bumerangue
para Marcelo Novaes
poema de adriana coelho
http://metamorfraseando.blogspot.com/
meus versos retornam
sem cerimônias
ou pássaros
nunca houve urgência
no amor
mas a certeza
de que um dia
ele pousará
em minhas mãos
poema de adriana coelho
http://metamorfraseando.blogspot.com/
meus versos retornam
sem cerimônias
ou pássaros
nunca houve urgência
no amor
mas a certeza
de que um dia
ele pousará
em minhas mãos
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
fhoto:Hitesh .M/MUMBAI.INDIA
http://olugarqueimporta.blogspot.com/
MARCELO NOVAES
Lamentos árabes
Nina, desde sempre
espalhada em ilhas.
Pedaços, cacos. [Nem
sei se feita da mesma
argila de nossos
carrascos]
Segure o asco e olhe [ainda hoje]
nos meus olhos, sem embaraço...
[e veja como estão baços & quietos.
Parecem sonolentos, por uma noite
tentando decifrar Platão, enquanto
soprava o vento. E longe, na mansa
planície, matavam-se nossos irmãos].
Se chove em ti às vezes,
Nina [ou se, em pedaços,
te desmantelas como puzzle
-quebra-cabeças a nos inflamar
melhores ímpetos...], que chova
em nós, também, a parte infinita e
invisível de tua lágrima, nesta noite
caída. Interminável.
http://olugarqueimporta.blogspot.com/
MARCELO NOVAES
Holográfico
Não me importa que ela habite teus ossos, músculos ou vesícula.Que lhe desperte Eros- arrepie a pele -, ou te empurre à bile. Desde que me fite nos olhos e comigo converse o Algo - um algo – desses AbismosTodos. Somos Íntimos.Vou avisando logo:quero compromisso deconfidente. Não me importa quantas delas - senhoritas desaparecidas ou foragidas –morem na Irlanda ou militem no IRA.Sei que em ti, também, habita uma criança, que, por ora, mora fora de suas células. E dentro. Como um holograma-de-afeto, pós-feto.[E como sei que isso é bonito...]O fato, irrefutável - e quase trágico - é que mataste um homem, no meio do século passado. Talvez eu possa - devo confessar mais que mero esforço para fazê-lo - conviver com este teu lado, digamos assim, menos afável e mais disposto.[E de sangue salpicado].Se você é minguante ou crescente, pomba-gira grande ou miúda, pouco se me importa: isso é com sua amante. Eu sou gente.[Serve?!].
Marcelo Novaes
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
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