sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

poemas de ronald(fragmentados)




pé do vento
ao pé do prédio
da uma fresquinha
e como é bom
asa tanta passarinho
voa seu bico
direto ao som
a paisagem de telhado
briga santa tropéu do dia
eu não quero
que me entendam
entendam a vida
a alegria
................

na corja do dia a adia
junino meu coração
tarde claridade honesta
sabor bom de sobra
me preparo pra um poema
nupcial que nem piscina
que me aponte o lápis
e o olor di tí aventura
do alto da cor da parreira vejo
o nosso real realejo
sem perigo
............

o teu pecado
mais lunar é viver
vila aliança
a comarca do vento
............

RONALD AUGUSTO

www.poesiacoisanenhuma.blogspot.com

www.poesia-pau.blogspot.com

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

blue



I asked how to open the doors
of your noble pride
drape impossible
things now lost in blue

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009


meu sentimento de humanidade
correu para o bosque
colocando-se aos pés
dos duendes enraizados
junto ao ponteio corporal dos córregos
meu sentimento de humanidade
ia danificar esse poema
[r.augusto]

domingo, 22 de fevereiro de 2009

photos by :Yogesh -Degloor, Maharashtra /INDIA




yogesh_bhange2000@yahoo.com






yoguesh a great and talented photographer
my blog is showing the work of poetry
and image texts believe in sync: word-image this is the goal of the blog











quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009




comentário

sobre a servidão do amor

.

.

.

.




se ele clama esperanças

ja não as tenho

se ele clama fé

tambem ja não possuo

se ele clama trocas..

meu estado é de sítio!
___________
assino tambem o blog:
MARCIA/MEC

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

fragmentos de:homem ao rubro/ronald augusto



mas se aparece relampago

é que negro ficou

com raiva raiva

e fez da vida dele um poema puto da cara

uma cachoeira complicada

um carecimento

de brincar no aroma


dos tambores

......................


amor namorado

de memória pua

murmúrio de

briga

ancestre a nua

.........................


fincada no vento

tua casa sem bossa

cria das senzalas

grita canção nossa



fragmetos do livro >HOMEM AO RUBRO


RONALD AUGUSTO


sábado, 14 de fevereiro de 2009


para joaquin cortes


ESPANHA ANDALUZ
TREMIDOS DE AINDA
FRANCO CORDAS E GRITOS
NÁUSEAS ESTÉREIS
SACUDINDO LEQUES GITANOS
CORTES DANÇA
ZAPATOS BLANCOS
COREOGRAFANDO
PERFEITOS GESTOS
BREGEIRICE GITANA
RITIMANDO PALMAS
BATER DE PÉS
DUALMENTE BELO

MARCIA.



cara a casa branca

e o arbusto

que

nela se encosta

é bem verde viu

tem olhos claros

quando passo por ela

eu não passo de

uma sombra

tonta que o sol

são

cola no muro
.
.
RONALD AUGUSTO

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009




pois a palavra que eu tenho

não é

das melhores como

vou dizer
não é a palavra pálida paz

não é a palavra guerra

ou como querem as más linguas que eu

tenha fé na palavra de quem

procura para alegria

aquela palavra que parece ser a mais certa

vem aqui meu preto

me faz um favor

[vê de onde eu tiro o favo]




poema de Ronald Augusto

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

bumerangue




para Marcelo Novaes

poema de adriana coelho

http://metamorfraseando.blogspot.com/


meus versos retornam
sem cerimônias
ou pássaros
nunca houve urgência
no amor
mas a certeza
de que um dia
ele pousará
em minhas mãos

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

fhoto:Hitesh .M/MUMBAI.INDIA



Lamentos árabes





Nina, desde sempre

espalhada em ilhas.

Pedaços, cacos. [Nem

sei se feita da mesma

argila de nossos

carrascos]


Segure o asco e olhe [ainda hoje]

nos meus olhos, sem embaraço...

[e veja como estão baços & quietos.

Parecem sonolentos, por uma noite

tentando decifrar Platão, enquanto

soprava o vento. E longe, na mansa

planície, matavam-se nossos irmãos].

Se chove em ti às vezes,

Nina [ou se, em pedaços,

te desmantelas como puzzle

-quebra-cabeças a nos inflamar

melhores ímpetos...], que chova

em nós, também, a parte infinita e

invisível de tua lágrima, nesta noite

caída. Interminável.


http://olugarqueimporta.blogspot.com/


MARCELO NOVAES




Holográfico
Não me importa que ela habite teus ossos, músculos ou vesícula.Que lhe desperte Eros- arrepie a pele -, ou te empurre à bile. Desde que me fite nos olhos e comigo converse o Algo - um algo – desses AbismosTodos. Somos Íntimos.Vou avisando logo:quero compromisso deconfidente. Não me importa quantas delas - senhoritas desaparecidas ou foragidas –morem na Irlanda ou militem no IRA.Sei que em ti, também, habita uma criança, que, por ora, mora fora de suas células. E dentro. Como um holograma-de-afeto, pós-feto.[E como sei que isso é bonito...]O fato, irrefutável - e quase trágico - é que mataste um homem, no meio do século passado. Talvez eu possa - devo confessar mais que mero esforço para fazê-lo - conviver com este teu lado, digamos assim, menos afável e mais disposto.[E de sangue salpicado].Se você é minguante ou crescente, pomba-gira grande ou miúda, pouco se me importa: isso é com sua amante. Eu sou gente.[Serve?!].
Marcelo Novaes

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009




a veia que se destaca
em meus braços
é a veia que destoa
em todas as minhas
várias faces veia essa
que corre sangue
de cores diversas
veia essa que sangra
as vezes sem eu forçar...


tentativas insanas....

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009




status indefinido

traços obtusos

unção desatres

contínuas foiçes

feroz ainda

ostentando

os cacos

definindo

os ritmos



somos intensos e destrutivos..


devido a essa tal: "sensibilidade"


banhada em óleos


e fragrancias entorpecentes